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Uso abusivo de drogas durante a pandemia e a eficácia do atendimento online como suporte emocional

A pandemia do Novo Coronavírus (COVID -19) não há dúvidas que deixará grandes marcas na sociedade. Cientistas do mundo a fora estão estudando para tentar compreender as consequências que serão deixados pelo vírus. A sua permanência global já está apresentando pontos negativos na economia e na saúde mental. Recentemente o Center of Desease and Control (CDC), alerta a população dos prejuízos mentais ocasionados pelo confinamento, referenciando sobre o aumento no uso abusivo de substancias durante a pandemia.

Segundo Freud (1930/1936), o uso abusivo de substâncias químicas tem como objetivo uma fuga do externo e do interno. O interno seria o se eu, as questões que estão no inconsciente que são vivenciadas durante o desenvolvimento do sujeito que não houve significância e acabaram sendo esquecidas, que hoje seus resultados são as angústias. O externo é o que rodeia o indivíduo o seu ambiente de trabalho, familiar, relações interpessoais. O externo e o interno são resultados de desconforto, estresse, ansiedade levando o sujeito a uma fuga que é ocasionada com o objetivo de diminuir intensidade de desprazer originada pelo seu externo e interno. Levando a uma busca pelo o prazer do objeto droga com o objetivo de diminuir o desprazer acarretando um prazer e gozo fálico.

Usuários de substâncias ilegais passaram a estocar suas drogas de preferência, com o objetivo de evitar os desabastecimento durante o período de pandemia, causada pelo fechamento das fronteiras, ação tomada a fim de inibir o fluxo de turismo nos países, tendo como objetivo da contenção da propagação do novo vírus.

Com o isolamento social, muitas redes de apoio para dependente acabaram fechando as suas portas. Os Dependente químico estão sem nenhum apoio emocional durante esse confinamento social. O que acaba facilitando o uso abusivo da substância. Os atendimentos online são um grande suporte emocional durante o confinamento social, tendo como objetivo acolher o indivíduo que está sofrendo, escutar suas angústias e orientar para lidar com seu desejo de uso.

REFERENCIAS:

FREUD, Sigmund (1939). O Mal-Estar Na Civilização. São Paulo: PenguinClassics Companhia das letras, 2011. 21 v. 

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